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Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Michel Temer, após a cerimônia de anúncio de renovação da frota de ambulâncias do SAMU: 340 para o país, 61 para o Rio Grande do Sul - Esteio/RS

Esteio-RS, 09 de janeiro de 2017

 

 

Presidente: Muito bem, vocês sabem que eu estou aqui visitando o Rio Grande do Sul e nessa oportunidade, ao lado do ministro Ricardo Barros, entregando 344 ambulâncias para todo o país, não é? Aqui, particularmente no Rio Grande do Sul, são 61 ambulâncias, não é? Algumas até com condições especiais para logo cuidar de quem está doente, dentro da própria ambulância.  E eu verifiquei um grande entusiasmo dos prefeitos municipais que estão recebendo essas ambulâncias.

Ademais disso, vocês sabem que eu também mencionei o fato de que dos cinco presídios federais, conversando com o governador Sartori, ele quer um presídio federal aqui, vai arrumar a localização. Portanto, um dos presídios federais já está, digamos assim, localizado aqui no Rio Grande do Sul, de fora à parte o presídio que ele próprio construirá, o estado construirá, tendo em vista a verba que nós mandamos para todos os estados brasileiros para a construção de mais 25 presídios do Brasil.

 

Jornalista: O senhor esteve visitando a cidade de Rolante, as áreas alagadas da cidade de Rolante e Riozinho. Vai ter algum tipo de ajuda federal para essa situação?

 

Presidente: Eu estava até acompanhado do diretor da Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional. Nós fizemos lá um sobrevoo e já sei que há dois municípios que decretaram estado de emergência. Decretado o estado de emergência, eu sei que a defesa civil aqui do Rio Grande do Sul já mandou, já está auxiliando esses municípios. Mas, decretada a emergência, isto vai para o Ministério da Integração Nacional, que faz uma análise prévia. E, naturalmente, a União ajuda. Quando chegar lá o decreto de emergência, imediatamente a União tomará providência para ajudar.

 

Jornalista: O senhor acredita que somente a construção de presídios é suficiente para resolver o problema da segurança, se não, o que precisa ser feito?

 

Presidente: Evidente que não. Você ouviu meu discurso, dizendo que aqui, eu espero que daqui a algum tempo nós possamos construir - não é, governador? -, possamos construir só escolas, isso é o ideal. Agora por enquanto, nós temos uma realidade dramática. Quando você pega os presídios no Brasil, como exemplifiquei, o presídio cabe 600, tem 1.200, 1.300 pessoas. Então se você não fizer, se você não atuar nessa área, você não consegue dar os primeiros passos. Eu digo que, no particular, este é o primeiro passo que pode ser dado para que um dia não haja mais necessidade da construção de presídios.

 

Jornalista: Presidente, Pedro Garcia, Jornal Gazeta do Sul. A respeito do presídio federal, qual vai ser o critério para definição da localização desse presídio e quando deve ser liberado o recurso para início da obra?

 

Presidente: Isso será ajustado pelo ministro da Justiça com o governador. Naturalmente, o governador que vai verificar a melhor localização, não é? Porque a União não vai impor nada nesse sentido. E assim que localize, nós podemos pensar em começar o projeto de construção. Está bem? Abraço para vocês.

 

 

 Ouça a íntegra (02min59s) da entrevista concedida pelo Presidente Michel Temer

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