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Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Michel Temer, após cerimônia de lançamento do Programa Avançar: iniciativa do governo federal para a conclusão de obras até 2018 - Brasília/DF

Palácio do Planalto, 09 de novembro de 2017

 

 

 

Jornalista: (inaudível)

 

Presidente: Animadíssimo. Você verifica a importância da reforma da Previdência quando, há dois dias e pouco atrás, a simples hipótese que talvez fosse difícil aprovar a reforma da Previdência fez a Bolsa cair. Isto foi uma lição dada, um alerta dado, para verificar como é importante a reforma da Previdência no nosso País. Aliás, quando, logo no mesmo dia ou no dia seguinte, se fez o alerta de que ela iria continuar, a Bolsa voltou a subir e o dólar caiu.

Eu estou animado porque hoje tenho o apoio do presidente Rodrigo Maia, do presidente Eunício. Fizemos várias reuniões nestes dois, três dias. Hoje, particularmente, pela manhã, fizemos uma reunião com todos os líderes e com o presidente da Câmara.

Eu acho que há, desde que se explique direitinho o que é a verdadeira reforma da Previdência e a importância dela, até porque o único objetivo dessa reforma é combater privilégios e preservar os mais pobres, os mais vulneráveis. Não há uma modificação em relação aos mais pobres. O que há, sim, é uma quebra de privilégios que hoje não podem mais subsistir.

 

Jornalista: Existe uma pressão enorme para o senhor fazer uma reforma ministerial, dada à posição do PSDB e o reclamo do entrão. Isso vai ser necessário para poder botar em pauta essa reforma?

 

Presidente: Isto, eu saberei o tempo certo para fazer, o momento certo para fazer a reforma, não é? É algo que, toda vez que você governa, essas reformas estão sempre em cogitação. Eu saberei o momento certo de fazer.

 

Jornalista: Seria bem antes do que o senhor pretendia, não é?

 

Presidente: Não, acho que não, acho que não.

 

Jornalista: O senhor reconhece essa necessidade? É razoável a reclamação?

 

Presidente: Eu reconheço que há pleitos e, sobremais, como muitos ministros vão deixar os seus cargos, é claro que a reforma será inevitável.

 

Jornalista: Agora, o senhor tem os 308?

 

Presidente: Ah, vamos contando pouco a pouco os votos.

 

 Ouça a íntegra da entrevista (01min58s) do presidente.