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Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Michel Temer, em Paranaíba/PI

 

Este conteúdo foi publicado na íntegra somente ao final do período eleitoral em atendimento à legislação que regula o tema (Lei 9.504 /1997, Lei 13.303 / 2016 e Resoluções TSE – Eleições 2018 ). Com o fim das eleições, o material está disponível de forma completa.

 

Presidente: Boa tarde. Falou eu, não é, primeiro?

Olha aqui, primeiro eu quero registrar, cadê o nosso prefeito Mão Santa? Eu quero registrar a satisfação que eu tive de vir até Parnaíba, como vocês puderam observar no meu discurso nós assinamos duas ordens de serviço, que concretizam uma obra que está paralisada praticamente há 11 anos e que, na verdade, vai produzir, primeiro fazer um progresso extraordinário no chamado tabuleiro litorâneo, portanto aqui para o Piauí e, naturalmente, para Parnaíba.

Ao mesmo tempo, haverá uma geração de cerca de 17 mil empregos que é uma coisa importantíssima. Então eu quero registrar este fato, o nosso Mão Santa que tem uma vida pública extraordinária ao longo do tempo, como Governador, Senador e agora prefeito da sua cidade de Paranaíba, já me fez, vai me fazer outros pleitos que eu quero verificar como posso, naturalmente, atendê-los.

 

Jornalista: Diante do pronunciamento da CAPES sobre a suspensão de bolsas e do possível corte de R$ 580 milhões. O que o Governo Federal deve fazer após esse ofício enviado?

 

Presidente: Olha, eu recomendaria que você lesse um pouco hoje a declaração do Esteves que é ministro do Planejamento, do ministro da Educação e também do diretor da CAPES, do presidente da CAPES, que disse: “olha, o orçamento destinado, evidentemente, se faltar, nós não vamos deixar faltar”. Aí ontem eu fiz uma longa reunião com todo o conselho científico entre o qual, os membros da CAPES. E nós tratamos exatamente desses temas.

Então, se houver problema eventual nessa direção, eu não vou deixar faltar. Eu compensarei, mas eles estão conversando sobre isso. O ministro do Planejamento, o ministro da Educação e, naturalmente, o presidente da CAPES.

 

Jornalista: Presidente, estamos às portas de uma nova eleição presidencial e que partido você acha que o MDB conseguiria aliar para viabilizar a chapa do Henrique Meirelles? E complementando essa pergunta, para o senhor, qual seria o perfil ideal para o vice de Henrique Meirelles?

 

Presidente: Qual seria o quê? Desculpa.

 

Jornalista: O perfil ideal para o vice de Henrique Meirelles.

 

Presidente: Alguém que esteja tal como Henrique Meirelles, alguém que esteja disposto a dar continuidade aquilo que nós começamos no País. Ou seja, recuperação da economia de um lado e o prestigiamento dos programas sociais de outro lado. Quem estiver disposto a esta fórmula, será o vice ideal para o Meirelles. Aliás, o Meirelles representa exatamente isso, representa um projeto. Eu tenho salientado muito, que não se pode pensar em votar em candidato. Não é isso que se vota. Vota-se em um projeto. Qual é o projeto do Meirelles? É continuar fazendo o que já foi feito no Governo. Ele foi o ministro da Fazenda, portanto, tem um projeto determinado. Eu acho que é isto que vai acontecer. E o vice ideal é isso.

 

Jornalista: Que partido você acha que deve conseguir aliar, Presidente?

 

Presidente: Ah bom, isto eu confesso que o Jucá e o Meirelles estão examinando, eu não estou cuidando disso.

 

Jornalista: O senhor foi bastante aplaudido, hoje, agora no discurso, falando que o prefeito Mão Santa pode lhe procurar outras vezes para trazer recursos para Parnaíba. Você reafirma isso?

 

Presidente: Eu já disse lá. Se lá eles não acreditaram, vocês vão acreditar menos. Mas eu tenho certeza que o Mão Santa me levando questões razoáveis, nós vamos examinar e foi isso que eu disse com vistas a atender.






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