Você está aqui: Página Inicial > Presidência > Ex-Presidentes > Michel Temer > Entrevistas concedidas pelo presidente Michel Temer > Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Michel Temer, na chegada a Assunção - Assunção/Paraguai

Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Michel Temer, na chegada a Assunção - Assunção/Paraguai

Assunção/Paraguai, 03 de outubro de 2016

 

 

Jornalista: Presidente, tem alguma expectativa de algum acordo entre… Uma palavrinha sobre a eleição no Brasil. Eu sei que o senhor já falou na Argentina, mas eu queria, projetando um pouco a expectativa do Dória e do Alckmin no cenário 2018. O senhor ainda é o nome do PMDB ou continua descartando uma candidatura em 2018 sua, uma candidatura em 2018 sua, ose  senhor continua descartando? E se, também comentando um pouco se haja algum acordo hoje, se vai ser assinado algum tipo de acordo hoje.

 

Presidente: Aqui?

 

Jornalista: Aqui no Paraguai. É.

 

Presidente: Aqui nós vamos… Não, nós vamos apenas tratar das relações bilaterais Brasil-Paraguai. E tudo o que depender de eventuais escritos será organizado a partir do dia de hoje. Um pouco o que fizemos na Argentina. Nós hoje não fizemos apenas a assinatura de dois acordos, mas aqui outros virão, a partir da conversa que nós tivermos.

          E sobre a eleição de ontem, é um exercício democrático, não? Eu até devo registrar é uma preocupação, acabei de verificar o número imenso de abstenções, votos em branco e votos nulos, o que revela, aqui eu ouso dizer, a indispensável necessidade de uma reformulação política no país, uma reforma Política no país. Algo que, penso, o Congresso Nacional vai cuidar com muita propriedade.

 

Jornalista: E o senhor descarta 2018? O senhor descarta 2018? Não existe a possibilidade?

 

Presidente: Não, haverá eleições em 2018.

 

Jornalista: Não, mas o senhor como candidato?

 

Presidente: Ah, sim, claro. Mas isso pela enésima vez, não é? Minha única preocupação é exatamente tentar colocar, colocar o Brasil nos trilhos, nada mais do que isso. O meu sucessor terá mais tranquilidade para conduzir o país.