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Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Michel Temer, no aeroporto de Buenos Aires - Argentina

Buenos Aires-Argentina, 03 de outubro de 2016

 

 

Presidente: … Desde o primeiro momento até o almoço. Interessante (inaudível), mas cada ministro pôde falar, tanto pelo lado argentino, como pelo lado brasileiro. E houve uma integração muito grande. Uma interação extraordinária entre o governo brasileiro e o governo argentino. Acho que foi muito útil para o Brasil e para a Argentina. Desde logo eu disse, e repito, que hoje há um pensamento muito comum entre o presidente Macri e o pensamento do governo brasileiro. Acho que nós vamos caminhar.

 

Jornalista: Os senhores comentaram sobre as eleições no Brasil? Porque às vezes a entrevista fica muito voltada a essa questão.

 

Presidente: Não chegamos a comentar. Apenas comentamos que… mais ou menos foi dito no primeiro momento, houve uma abstenção, sim, uma abstenção muito grande, mas formalmente tudo transcorreu (inaudível) é o único passo que foi comentado.

 

Jornalista: Qual o raio X que o senhor faz do cenário político atual depois das eleições municipais?

 

Presidente: Muito positivo para o governo. Como você vê, os partidos da base do governo tiveram uma vitória esplêndida em todas, em capitais, nos municípios todos do Brasil. E isso fortalece a nossa base parlamentar. Especialmente agora que nós temos que aprovar algo que é fundamental para a recuperação do emprego no país, que é a PEC, a Proposta de Emenda Constitucional do Teto dos Gastos.

 

Jornalista: O senhor entra na campanha no 2º turno?

 

Presidente: Não. Eu vou manter-me ainda da mesma maneira como me mantive no 1º turno. Só preocupado no momento com a recuperação do Brasil.

 

Jornalista: O senhor pessoalmente avalia essa eleição… porque uma coisa é a leitura que os jornalistas estão fazendo. A leitura que o senhor faz, pessoalmente, como político, diante desse recado nas urnas?


Presidente: Eu acho um recado positivo, eu não vejo nada de excepcional nesse recado. Aliás, um recado, convenhamos, que tem se repetido ao longo das eleições. O que eu acho é que agora, mais do que nunca, nós temos que nos conscientizar de que é preciso mudar os hábitos no Brasil. Eu acho que esse é um recado que tem sido dado com muita constância, e que ensejará muito - embora não seja função do Executivo - ensejará muito a ideia que vem sendo propagada pelo presidente da Câmara, pelo presidente do Senado, que é de uma reforma política no país.

 

Ouça a íntegra da entrevista (02min20s) do presidente Michel Temer

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