Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Michel Temer, ao programa A Voz do Brasil - Brasília/DF
Brasília-DF, 09 de novembro de 2017
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Jornalista Gabriela: E hoje, de forma especial, saímos do estúdio da Empresa Brasil de Comunicação para transmitir a Voz do Brasil do Poder Executivo, direto do Palácio do Planalto, em Brasília.
Jornalista Nasi: Estamos ao vivo, para uma entrevista exclusiva com o Presidente da República, Michel Temer. Boa noite, presidente. Obrigado por nos receber aqui.
Presidente: Olhe, muito boa noite, Gabriela; boa noite, Nasi. E boa noite a você, ouvinte da Voz do Brasil. É muito bom, aliás, é ótimo conversar com vocês e poder falar para todo o País das ações que temos feito para fazer o Brasil avançar.
Jornalista Gabriela: Então vamos começar, presidente, falando do programa que o senhor lançou agora há pouco aqui, no Palácio do Planalto. Vão ser mais de R$ 130 bilhões, um volume grande de recursos em várias áreas. O senhor pode detalhar para a gente que obras serão essas?
Presidente: Olhe, Gabriela, nós fizemos um verdadeiro raio-x de inúmeras obras que estavam paradas no Brasil. E como você acabou de dizer, Nasi, são mais de R$ 130 bilhões que nós vamos investir para a retomada de obras em todas as regiões do País. Ao todo, são três mil municípios atendidos. Vamos ampliar aeroportos, incluindo pequenos terminais, vamos recuperar mais de 50 mil quilômetros de estrada, e ainda duplicar mais de 500 quilômetros de rodovias. E também estamos prevendo finalizar várias obras em ferrovias, hidrovias, portos para escoar melhor nossa produção reduzindo custos para os nossos agricultores. Isso é importante, Gabriela e Nasi, para não ter inflação nos alimentos brasileiros e para tornar os produtos mais competitivos lá fora.
Jornalista Nasi: Presidente, e também tem obras nas áreas de educação e saúde, não é mesmo?
Presidente: É verdade. Nós vamos construir mais de 400 creches por todo o Brasil. A gente sabe que essa é uma ação fundamental para as famílias porque o País precisa ter, os pais precisam ter onde deixar seus filhos para poder trabalhar, especialmente aquelas famílias mais pobres onde a mãe tem um emprego e precisa trabalhar tranquila, sabendo que o filho estará muito bem cuidado.
E também, Nasi e Gabriela, nós vamos construir mais de duas mil quadras esportivas para atender cerca de um milhão de crianças. Elas vão praticar esportes ao invés de estarem na rua. E, além disso, vamos investir também na construção das novas UPAS, as chamadas Unidades de Pronto Atendimento. E mais, notem bem, mais de duas mil Unidades Básicas de Saúde que atenderão 15 milhões de brasileiros e ajudar a desafogar os hospitais.
Jornalista Gabriela: Presidente, a gente acompanhou o lançamento desse programa e vimos que também vai ter obra para melhorar a mobilidade urbana da população com mais corredores exclusivos de ônibus, metrôs, BRTs, trens.
Jornalista Nasi: É presidente, e agora vai ter prazo para entregar tudo isso? Como é que o cidadão que está nos ouvindo agora pode acompanhar o que vai ter na cidade dele e se está tudo caminhando dentro do previsto?
Presidente: Essa é uma novidade muito importante viu, Gabriela e Nasi, aliás, a pergunta é muito oportuna porque nós cuidamos disso. O que é que nós fizemos? Primeiro, nós temos a meta de entregar essas sete mil obras até o final de 2018, e olhe só, cada pessoa vai poder saber aí, na sua cidade, se uma obra, como é que tem uma obra do Programa Avançar. E não é só isso. Ele vai poder ser um fiscal e cobrar os resultados. Nós fizemos uma página na internet e desenvolvemos um aplicativo onde estão disponíveis, em tempo real, as obras e o andamento delas. Eu vou dar o endereço, está bom? Dá uma paradinha e anote aí. O endereço é: www.avancar.gov.br.
Jornalista Gabriela: E para você que ligou o rádio agora, nós estamos ao vivo aqui, no Palácio do Planalto, em entrevista exclusiva com o presidente da República, Michel Temer.
Jornalista Nasi: É, presidente, vamos continuar falando aí do Programa Avançar, lançado hoje, que vai retomar sete mil obras paradas em todo o País. É possível prever o número de empregos que vão ser gerados?
Presidente: Bem, essa, Nasi, é a nossa prioridade, eu não me canso de dizer isso. E, olhe, com esse programa nós vamos encher os canteiros de obra de muitos e muitos trabalhadores.
Jornalista Gabriela: E, presidente, quando se fala em emprego, quem nos ouve fica atento, para saber o que esperar do futuro.
Jornalista Nasi: É, até porque agora muitos brasileiros começaram a voltar para o mercado de trabalho, resultado das políticas econômicas e também as medidas para aquecer as vendas do comércio.
Jornalista Gabriela: É, e uma delas foi o saque de contas inativas do FGTS, um benefício para milhões de pessoas, e ajudou quem precisava comprar ou pagar uma dívida e quem precisava vender.
Jornalista Nasi: Presidente, então a gente vai ouvir agora a história de brasileiros que representam milhares de pessoas beneficiadas por essa medida, depois a gente volta para comentar, ok?
Presidente: Ok, vamos lá.
(...)
Jornalista Gabriela: Então, presidente, esse é um exemplo de uma medida simples mas que tem um impacto gigantesco na economia, não é mesmo?
Presidente: Realmente, Gabriela, foi importante você lembrar que esta foi uma medida muito simples. Porque, na verdade, bastava devolver o dinheiro aos seus verdadeiros donos. Era um dinheirão que estava parado. E você veja que o saque do Fundo de Garantia inativo foi positivo para os trabalhadores e trabalhadoras, que puderam pagar as suas dívidas, como foi o caso da Ieda, que nós acabamos de ouvir há pouco. E tudo isso estimulou a retomada do crescimento e do emprego. Aliás, não foi sem razão que aumentaram as vendas no varejo. Foram mais de R$ 44 bilhões sacados e que movimentaram a economia.
E até devo dizer que nós também antecipamos o direito a saque de outro benefício: o PIS/PASEP. A idade mínima para os saques passa a ser de 62 anos para as mulheres e 65 anos para os homens. E eu digo que essa é uma antecipação porque antes só poderiam sacar quando se atingisse a idade de 70 anos, tanto para homens quanto para mulheres. E nós estimamos que essa liberação vai ultrapassar R$ 15 bilhões. Portanto, mais, muito mais pessoas realizarão, talvez, uma pequena reforma, farão aquela compra adiada, terão reforço no seu orçamento. Se somarmos essas duas medidas nós vamos chegar a quase R$ 60 bilhões injetados na economia, um valor, convenhamos, substancial que ajuda o Brasil a trilhar o caminho do desenvolvimento.
Jornalista Nasi: Presidente, a gente pode até dizer que, com mais pessoas com dinheiro no bolso, consumindo, isso faz até um dono de uma loja contratar mais para atender os clientes.
Jornalista Gabriela: É, e tem muita gente nos ouvindo em busca dessas vagas no mercado de trabalho. O que dizer para esses trabalhadores?
Presidente: Bem, você sabe que todas as medidas que tomamos, especialmente essa agora do Programa Avançar, têm esse objetivo. Nós passamos inúmeros meses com o desemprego muito alto. Agora, de seis meses para cá, nós só temos geração de empregos no País. Cada vez mais vagas. E trabalhamos em todos os lados para facilitar a vida do trabalhador. Nós criamos um aplicativo, Nasi e Gabriela, o Sine Fácil, onde ele consegue acessar as vagas de emprego disponíveis em todo o País e se candidatarem a elas. Até agora, mais de 150 mil pessoas foram encaminhadas para entrevista de trabalho. Além disso, registro mais uma coisa, vamos lançar em breve a carteira de trabalho digital.
Então, se neste ano geramos, até agora, 200 ou mais de 200 mil empregos com carteira assinada, certamente vamos revertendo a situação. Segundo o IBGE, já são mais de um milhão de brasileiros que conseguiram uma ocupação só nos últimos três meses. E tem mais, nossa expectativa só aumenta quando vemos que daqui para frente a economia vai continuar crescendo e ainda vamos colher os frutos da nova lei trabalhista, que conseguimos aprovar no Congresso Nacional.
Jornalista Nasi: Foi bom o senhor falar nisso, presidente, porque abre a oportunidade para a participação dos nossos ouvintes.
Jornalista Gabriela: É isso mesmo. O Ivanildo de Sousa, lá de Sergipe, mandou uma pergunta sobre a nova lei trabalhista. Vamos ouvir.
Ivanildo: Boa noite presidente. Meu nome é Ivanildo Sousa de Jesus. Moro na cidade de Japaratuba, Sergipe. Sou pedreiro e gostaria de saber sobre a reforma trabalhista que entra em vigor agora em novembro. O que eu ganho e deixo de ganhar. Essa é minha dúvida, sobre o Fundo de Garantia, sobre PIS, sobre todos os direitos. Então eu quero saber quais direitos que eu vou ter daqui por diante.
Presidente: Olha, em primeiro lugar, Ivanildo, um grande abraço a você, e muito grato pela boa pergunta que você fez. E quero também aproveitar - você que é aí, de Sergipe - cumprimentar também todo o povo de Sergipe. E quero falar a você, Ivanildo, e aos nossos ouvintes da Voz do Brasil, que a nova da lei, que começa a valer agora, no próximo sábado, não retirou nenhum direito do trabalhador. Você continua tendo direito a férias, décimo terceiro, Fundo de Garantia, tudo isso continua. Veja a importância desta lei.
Os tempos mudaram, nós todos sabemos disso, e era preciso se adaptar. E isso significa acelerar a retomada dos empregos e dar direitos a quem trabalha na informalidade, ou seja, não tem carteira assinada. A partir de agora, para você ter uma ideia, o jovem que usa seu computador para trabalhar em casa terá direitos garantidos; a mãe, que só pode trabalhar meio expediente e precisa completar a renda familiar, pode exercer seu trabalho por meio período. E todos com carteira assinada. E é bom lembrar que fizemos tudo isso com diálogo, ouvindo trabalhadores e empresários.
Agora, vou aproveitar a oportunidade, Ivanildo, para falar a você e a todos os profissionais que em breve nós vamos lançar um aplicativo. É o chamado OPS – Oportunidades de Serviço. Basta que você seja um microempreendedor individual, tenha uma pequena empresa, recolha sua contribuição como autônomo, e você vai poder cadastrar, ou melhor, oferecer seu serviço lá. Aí funciona assim: uma pessoa que tiver interesse em contratar um pintor, por exemplo, ou um pedreiro, é só entrar lá, escolher a cidade e vai aparecer a lista de profissionais. Um benefício, Ivanildo, para você e todos os autônomos do País.
Jornalista Nasi: Presidente, já que o senhor está falando aí de pequenos negócios, a gente tem uma pergunta de outro ouvinte, agora sobre o apoio aos empreendedores.
Jornalista Gabriela: É, nós vamos ouvir a dúvida do Diogo de Sousa, que mora em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul
Diogo de Sousa: Boa noite, presidente Temer. Meu nome é Diogo, eu sou gaúcho de Porto Alegre e trabalho numa ONG de apoio a empreendedores que se chama Endeavor. Um estudo chamado Estatística do Empreendedorismo, da Endeavor, em parceria com o IBGE, descobriu-se que menos de 1% das empresas no Brasil são empresas de alto crescimento, e elas são responsáveis pela geração da metade dos novos postos de trabalho. Dado o impacto dessas empresas, senhor presidente, eu gostaria de saber que políticas públicas o Brasil e o governo federal tem para incentivar o crescimento dessas empresas e por consequência a geração de novos empregos e mais renda. Boa noite.
Presidente: Olhe, Diogo, em primeiro lugar um grande abraço a você. E obrigado pela pergunta porque você me dá a oportunidade de falar que o nosso governo vem prestigiando os nossos empreendedores com aquilo, Diogo, que eles mais precisam: crédito para investir. Eu digo isso porque a nossa política de geração de empregos abrange todos os lados, em especial o empreendedor. São pessoas que aliaram o que fazem de melhor, com a possibilidade de ganhar dinheiro. O brasileiro é criativo, tem boas ideias, oferece serviços que alguém, num dado momento, sempre precisa. E isso é bom. E por que é bom? Um pequeno negócio começa aqui e quando a gente menos percebe está crescendo, empregando mais um. Por isso, no início de outubro, anunciei um volume de R$ 9 bilhões para que esses pequenos empresários possam pegar um crédito facilitado e, naturalmente, crescer. Até porque, como você mesmo está dizendo, Diogo, disse, acabou de dizer, estamos incentivando um setor que emprega mais da metade dos trabalhadores com carteira assinada. E não vamos ficar por aí não. O governo trabalha para reduzir barreiras, desburocratizar processos e facilitar a vida de quem tem um negócio.
Jornalista Nasi: Hoje a Voz do Brasil conversa com exclusividade com o Presidente Michel Temer.
Jornalista Gabriela: Estamos ao vivo, do Palácio do Planalto, onde o presidente responde dúvidas dos ouvintes, anuncia novidades e faz um balanço das ações do governo.
Jornalista Nasi: Presidente, vamos falar um pouquinho sobre a área social. Grande parte dos nossos ouvintes querem saber sobre isso.
Presidente: Olhe, Nasi, eu até agradeço a você. Agradeço porque eu sempre digo, e vou repetir nesse momento, que o social é uma prioridade do meu governo. Tudo que já falamos aqui, as ações para retomar o crescimento, gerar emprego, tem impacto direto em quem mais precisa, para os mais… especialmente para os mais pobres. Tanto que logo que assumi, determinei um aumento de 12,5% no valor do Bolsa Família. E mais, estamos trabalhando para que o benefício chegue a quem realmente precisa. Inclusive - este é um dado importante - já zeramos a fila de espera do Bolsa Família este ano. Agora quem pede em um mês já começa a receber no outro.
Além disso, você sabe que nós aperfeiçoamos esse programa. Criamos, por exemplo, o Criança Feliz, para ajudar no desenvolvimento dos bebês, do nascimento até os três anos de idade. É um programa que está começando muito bem. Mais de 2.600 municípios aderiram e mais de 100 mil famílias são visitadas por semana. A gente sabe que uma criança bem cuidada na primeira infância significa um futuro promissor para o nosso País.
Jornalista Gabriela: E por falar em Bolsa Família, presidente, uma ouvinte que recebe o benefício também tem uma dúvida. Vamos ouvir:
Léa: Olá presidente, me chamo Léa, moro no Céu Azul, Valparaíso de Goiás. E gostaria de saber se eu que recebo o Bolsa Família tenho a oportunidade de conseguir um emprego e mudar de vida.
Presidente: Muito bem, Léa, muito boa noite, um abraço a você e boa noite aos moradores de Goiás. Olhe, você deve estar falando do programa chamado Progredir. Recentemente, nós anunciamos uma forma de incentivar a renda de famílias como a sua, que recebem o Bolsa Família. Nós queremos que os pais possam ter acesso a cursos profissionalizantes, para entrar no mercado de trabalho ou até abrir o próprio negócio, se for o caso. Então, Léa, você que está nos ouvindo agora e recebe o Bolsa Família, já tivemos inscrições abertas para cursos pelo Pronatec. Além disso, estamos incentivando as prefeituras a desenvolverem ações para inclusão dessas famílias no mercado de trabalho, seja com cursos, seja ajudando a ampliar vagas de trabalho na cidade. Enfim, com cursos e melhor capacitação isso pode significar uma oportunidade de emprego para dar uma vida melhor para os seus filhos. Agora, é bom lembrar que não queremos tirar você do programa, porque mesmo empregado você vai poder continuar no Bolsa Família por dois anos. A nossa ideia, o nosso desejo, é que você possa sair da pobreza e melhorar de vida crescendo no emprego.
Jornalista Nasi: Presidente, a gente não pode deixar de falar do programa Minha Casa Minha Vida e da regularização fundiária. Como é que estão essas duas ações?
Presidente: Estão caminhando, Nasi, e caminhado muito bem, nada está parado. O Minha Casa Minha Vida, nós acabamos de anunciar, aliás, a contratação para construirmos 54 mil moradias, todas para a faixa 1 do programa, faixa 1 é quem recebe até R$ 1.800. Com essas, Nasi, já são 92 mil contratações, e vamos chegar a meta de 100 mil até o final do ano. Importante dizer também que continuamos a entrega das casas. Então, só neste ano, para você ter uma ideia, já entregamos quase 300 mil moradias.
E sobre a regularização fundiária, nenhum governo garantiu tanto a posse da terra a quem não tinha nem posse, nem propriedade. Para você ter uma ideia, até setembro deste ano, já entregamos 114,7 mil títulos para famílias que há muitos anos esperavam por isso. Nos 13 anos anteriores ao meu governo, a média era pouco mais de 30 mil entregas de títulos por ano. Nosso objetivo é terminar o governo fazendo muito mais do que foi feito nos 13 anos anteriores.
Jornalista Gabriela: Presidente, infelizmente o nosso tempo está acabando, mas ainda dá tempo de falar sobre o futuro. O que nós podemos esperar para o próximo ano, especialmente, com relação ao bolso. Os brasileiros vão respirar mais aliviados no ano que vem?
Presidente: Olha, Gabriela, eu tenho dito que fizemos muito, em pouco mais de um ano e meio. Nós tínhamos o desafio de devolver o Brasil ao rumo da responsabilidade, do crescimento e do desenvolvimento. E para isso, você sabe, nós precisávamos retomar a confiança de todos para investir, gerar empregos e consumir. Nós também precisávamos, Gabriela, criar as condições políticas, e aí entra a principal característica do meu governo, que é o diálogo entre o Executivo e o Legislativo. E veja que coisa fantástica: o Brasil saiu da pior recessão da história e os números comprovam isso. A economia cresce com o chamado Produto Interno Bruto positivo, os juros estão caindo, a inflação está em seus menores índices. Ou seja, começamos a crescer de novo. E o que isso significa? Isso melhora a vida do brasileiro, a confiança cresce, gera empregos. É o que eu tenho falado ultimamente: o Brasil voltou e agora é hora de olhar para frente e dar mais eficiência ao dinheiro que você paga em impostos.
Por isso, Gabriela, a gente precisa fazer, por exemplo, a reforma da Previdência. Nós queremos uma reforma que garanta direitos a quem mais precisa. Quem ganha até dois salários mínimos e combata privilégios de quem ganha mais de 20, 30 mil reais. Portanto, quem ganha até dois salários mínimos não vai ter prejuízo nenhum. É por isso que precisamos e estamos buscando o empenho de todos, Congresso Nacional, sociedade, para fazer uma reforma justa que promova o desenvolvimento do Brasil nos próximos anos.
Jornalista Nasi: Presidente, agora o nosso tempo acabou, mas a gente já agradece aqui a oportunidade dessa entrevista. Mas o senhor pode se dirigir, e se despedir, aos brasileiros que estão nos ouvindo nesse momento.
Presidente: Olhe, eu agradeço muitíssimo a oportunidade da entrevista pela Voz do Brasil, que é um programa, é bom você que está nos ouvindo saber, 70 ou mais milhões de brasileiros ouvem a Voz do Brasil. Você imagina quantas pessoas, Nasi e Gabriela, nos ouviram.
O que eu quero transmitir ao povo brasileiro é uma mensagem de otimismo, porque o governo está fazendo muito, o brasileiro é naturalmente otimista, o brasileiro é naturalmente pacífico, ele se irmana com as pessoas. Então, vamos acabar com essa coisa brasileiro contra brasileiro, mas vamos fazer brasileiro com brasileiro. A solidariedade entre os brasileiros é uma coisa importante, a amizade, a fraternidade entre os brasileiros, isto é que gera otimismo. O governo é otimista. A mensagem que eu lhe transmito é de grande otimismo na sua família e em todo o País.
Ouça a íntegra da entrevista (24min25s) do Presidente Michel Temer.